Estava andando por uma estrada sem fim, procurando algo que não conseguia achar, algo que não podia ter, até que encontrei com um macaco-voador. Espantado fiquei, não podia crer: um macaco que voa.
Voando, ele me falou (e fala!) que teria que seguir pela estrada de tijolos amarelos se quisesse chegar no castelo da Rainha de Copas do Oeste. Após isso, sai voando em direção ao horizonte. Mais espantado fiquei ao ver que uma lebre passa correndo por mim, pára no meio da estrada, aponta para o relógio e diz que eu estrou atrasado.
Comecei a seguir aquele animal incomum. Já que deveria seguir por aquela estrada, e a lebre estava indo por ela, achei que deveria segui-la. Se fosse pra seguir, que siga bem seguido. E foi o que fiz: segui.
De instante em instante ela parava e me mostrava o relógio. Reclamava bastante que eu estava atrasado, mas... Atrasado para quê? Nem conseguia falar com ela, partia em disparada.
Chegamos em uma floresta, onde a estrada continuava. Segui floresta a dentro, sem medo, seguindo os tijolos amarelos. Em um canto estava uma lagarta sentada em um grande cogumelo, fumando e conversando com flores. Olhou pra mim e disse:
- Siga a estrada e não fique xeretando os outros!
Obedeci prontamente, afinal, o que poderia estar falando de tão importante uma lagarta? E ainda mais com flores?
Agora me dei conta... A lebre sumiu. A estrada sumiu. Apenas a mata, agora diferente. Parecia... parecia... Sim. Era um milharal. Como uma floresta, cheia de bichos fumantes e flores, animais apressados e estradas de tijolos amarelo some assim. E o pior, como se transforma em um milharal?
Segui até uma estrada de barro onde vi, ao longe, a figura de um espatalho. Estava lá, parado e... Sorrindo? Estranho, muito estranho. Me aproximei. Ele olhou pra mim e falou:
- Estou aqui atrás de um cérebro. Você tem algum aí?
- Não tenho, não tenho o costume de levar isso comigo... - respondi.
- Droga! Me disseram que a Rainha de Copas do Oeste poderia me conseguir um cérebro, mas eu sou muito burro para chegar lá sozinho... - lamentou o espatalho.
- Bom, me falaram para ir para lá. Quer ir comigo? - perguntei.
- Claro! Não estou fazendo nada aqui mesmo. E é melhor irmos antes que aqueles móveis voltem! - falou o Espantalho, já querendo sair correndo.
A dita estrada de tijolos amarelos apareceu novamente. Estranho... as coisas aqui vem e vão... enfim, seguimos. Foi quando vi, no céu algo se aproximando. Não consegui saber o que era. Foi se aproximando, se aproximando. BAM. Uma garota caiu em cima de mim.
Ela foi se levantando, se limpando, e disse:
- É, Totó, acho que não estamos mais no Kansas...
Ela olhou pra mim e disse:
- Totó? Você não é o Totó!
Nesse momento, a tal lebre passa correndo, agora perseguida por um cachorro.
- Totó! -, grita a garota, - Espere, Totó!
Ela sai em disparada atrás dos dois. Eu e o Espantalho vamos juntos, estavam correndo e seguindo a estrada.
A lebre, assustada, entra em uma toca ao pé de uma árvore. O Totó fica louco, latindo sem parar. A garota consegue segurar o seu cachorro e começa a acalmá-lo. Eu vou tentar acalmar é a lebre. Consegui fazer com que saia, mas apenas se a garota ficasse de olho naquele cachorrinho monstruoso, afinal eu estava atrasado, não tinha tempo a perder.
Seguimos todos pela estreda rumo ao oeste. A turma estava aumentando. Agora tinha uma lebre, um espantalho, uma garota e um cachorro. A lebre parou e chamou a atenção para um lugar.
A lebre seguiu correndo novamente. Fomos atrás. Encontramos uma grande mesa.
- O chá está servido! Venha! Pegue o seu chapéu e sente! - fala a lebre.
Chapéu? Sim. Era um chapéu com o meu nome. Caiu direitinho. Ficou muito bom, combinava comigo. Já que estamos aqui... Vamos comer e beber.
Nessa hora, o Espatalho grita:
- Nãããããão!
Não deu tempo de fazer nada. Móveis voando vieram para cima dele. Ele foi atacado por móveis voadores. Mais precisamente escrivaninhas. Escrivaninhas atacaram o espatalho.
Apenas lembro quando ele, caido, olha pra mim e pergunta:
- Qual a semelhança entre um corvo e uma escrivaninha?
Nessa hora tudo muda, estou no meu quarto. Está rolando um DVD do Pink Floyd. Tenho uma garrada de vodcka em mãos. Tá explicado: nunca misture Pink Floyd com vodcka.
Voando, ele me falou (e fala!) que teria que seguir pela estrada de tijolos amarelos se quisesse chegar no castelo da Rainha de Copas do Oeste. Após isso, sai voando em direção ao horizonte. Mais espantado fiquei ao ver que uma lebre passa correndo por mim, pára no meio da estrada, aponta para o relógio e diz que eu estrou atrasado.
Comecei a seguir aquele animal incomum. Já que deveria seguir por aquela estrada, e a lebre estava indo por ela, achei que deveria segui-la. Se fosse pra seguir, que siga bem seguido. E foi o que fiz: segui.
De instante em instante ela parava e me mostrava o relógio. Reclamava bastante que eu estava atrasado, mas... Atrasado para quê? Nem conseguia falar com ela, partia em disparada.
Chegamos em uma floresta, onde a estrada continuava. Segui floresta a dentro, sem medo, seguindo os tijolos amarelos. Em um canto estava uma lagarta sentada em um grande cogumelo, fumando e conversando com flores. Olhou pra mim e disse:
- Siga a estrada e não fique xeretando os outros!
Obedeci prontamente, afinal, o que poderia estar falando de tão importante uma lagarta? E ainda mais com flores?
Agora me dei conta... A lebre sumiu. A estrada sumiu. Apenas a mata, agora diferente. Parecia... parecia... Sim. Era um milharal. Como uma floresta, cheia de bichos fumantes e flores, animais apressados e estradas de tijolos amarelo some assim. E o pior, como se transforma em um milharal?
Segui até uma estrada de barro onde vi, ao longe, a figura de um espatalho. Estava lá, parado e... Sorrindo? Estranho, muito estranho. Me aproximei. Ele olhou pra mim e falou:
- Estou aqui atrás de um cérebro. Você tem algum aí?
- Não tenho, não tenho o costume de levar isso comigo... - respondi.
- Droga! Me disseram que a Rainha de Copas do Oeste poderia me conseguir um cérebro, mas eu sou muito burro para chegar lá sozinho... - lamentou o espatalho.
- Bom, me falaram para ir para lá. Quer ir comigo? - perguntei.
- Claro! Não estou fazendo nada aqui mesmo. E é melhor irmos antes que aqueles móveis voltem! - falou o Espantalho, já querendo sair correndo.
A dita estrada de tijolos amarelos apareceu novamente. Estranho... as coisas aqui vem e vão... enfim, seguimos. Foi quando vi, no céu algo se aproximando. Não consegui saber o que era. Foi se aproximando, se aproximando. BAM. Uma garota caiu em cima de mim.
Ela foi se levantando, se limpando, e disse:
- É, Totó, acho que não estamos mais no Kansas...
Ela olhou pra mim e disse:
- Totó? Você não é o Totó!
Nesse momento, a tal lebre passa correndo, agora perseguida por um cachorro.
- Totó! -, grita a garota, - Espere, Totó!
Ela sai em disparada atrás dos dois. Eu e o Espantalho vamos juntos, estavam correndo e seguindo a estrada.
A lebre, assustada, entra em uma toca ao pé de uma árvore. O Totó fica louco, latindo sem parar. A garota consegue segurar o seu cachorro e começa a acalmá-lo. Eu vou tentar acalmar é a lebre. Consegui fazer com que saia, mas apenas se a garota ficasse de olho naquele cachorrinho monstruoso, afinal eu estava atrasado, não tinha tempo a perder.
Seguimos todos pela estreda rumo ao oeste. A turma estava aumentando. Agora tinha uma lebre, um espantalho, uma garota e um cachorro. A lebre parou e chamou a atenção para um lugar.
A lebre seguiu correndo novamente. Fomos atrás. Encontramos uma grande mesa.
- O chá está servido! Venha! Pegue o seu chapéu e sente! - fala a lebre.
Chapéu? Sim. Era um chapéu com o meu nome. Caiu direitinho. Ficou muito bom, combinava comigo. Já que estamos aqui... Vamos comer e beber.
Nessa hora, o Espatalho grita:
- Nãããããão!
Não deu tempo de fazer nada. Móveis voando vieram para cima dele. Ele foi atacado por móveis voadores. Mais precisamente escrivaninhas. Escrivaninhas atacaram o espatalho.
Apenas lembro quando ele, caido, olha pra mim e pergunta:
- Qual a semelhança entre um corvo e uma escrivaninha?
Nessa hora tudo muda, estou no meu quarto. Está rolando um DVD do Pink Floyd. Tenho uma garrada de vodcka em mãos. Tá explicado: nunca misture Pink Floyd com vodcka.
Amei! E sei de gente que vai amar também. Parabéns pelo blog!
ResponderExcluirThais
Nuss, eu tinha altos pesadelos escutando "Another brick in the wall" quando eu era criança, eram todos coloridos, rsrsrs, lembrei muito disso agora, muito bom!
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